A partir de hoje (2), começam a valer as novas regras do Pix apresentadas pelo Banco Central (BC) no começo de dezembro.
Segundo o BC, a intenção é garantir mais flexibilidade e segurança na utilização da ferramenta.
Veja abaixo as alterações mais importantes.
A autoridade monetária eliminou a obrigatoriedade de limite por transação, mantendo apenas o limite por período de tempo.
Dessa forma, poderá ser utilizado todo o limite que o cliente tem disponível, por turno, em uma só transação.
O Banco Central ainda retirou limites de transação para usuários finais que sejam empresas, ficando a critério de cada banco a definição desses valores.
Além disso, o BC ampliou o limite para saque e troco em dinheiro por meio do serviço para R$ 3 mil durante o dia e para R$ 1 mil durante a noite.
Até então, o máximo permitido era de R$ 500 no período diurno e de R$ 100 no noturno.
Conforme a autoridade monetária, a medida tem como objetivo adequar os limites aos disponibilizados nos caixas eletrônicos para saques tradicionais. Assim, os usuários terão acesso ao sistema com condições similares às dos saques tradicionais.
O Banco Central também mudou a referência de limite para pagamentos com Pix, que agora passa a ser a TED, e não mais o cartão de débito.
Assim, o cliente não será afetado quando pedir diminuição de limite, seja de pagamentos, saques ou transferências, cabendo à instituição financeira acatar imediatamente.
Contudo, quando houver o pedido de aumento do limite, o prazo para análise deve ser de 24 a 48 horas, com o objetivo de evitar golpes.
Ainda houve alteração no período noturno base para estabelecer o limite de transações no Pix.
Até então, o banco podia oferecer a customização do período de transações do Pix no horário noturno, hoje estabelecido entre 20h e 6h.
Agora, com a nova regra, a instituição financeira pode permitir que o cliente altere esse período para 22h às 8h.
Com conteúdo do site Valor Investe, um veículo Globo Notícias